quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Contradições

E improviso
A candidatura Marina Silva já carrega um balaio imenso onde contradições e improviso vão se tornando lugar-comum. Idas e vindas nas proposições da candidata já levaram à falta de credibilidade em torno do que diz. Não pelo expressar, mas pelo conduzir. 

Não há como confiar, a conclusão a que o eleitor atento vai chegando, que uma pretendente ao mais alto cargo da Nação, responsável por conduzir o complexo estatal (política e administrativamente), possa mudar de opinião tão somente porque alguém a ameaçou de desconstituir sua imagem à luz da convicção religiosa.

O programa defendido por Marina já começa a 'mostrar as unhas'. Seja-o pelo fato de apropriar-se de outros programas (como alegou Aécio Neves de que reproduziu, na íntegra, trechos de um decreto de Fernando Henrique Cardoso), como de apropriar-se de textos de terceiros, sem indicar a autoria, como ora denuncia o Brasil 247.

Do Brasil 247
Vem à tona uma nova evidência de que o programa de governo da presidenciável pelo PSB, Marina Silva, foi feito de improviso. Trechos usados no 'eixo 3', sobre 'Educação, cultura e ciência, Tecnologia e Inovação', foram copiados na íntegra de um artigo publicado (acesse aqui) pela edição número 89 da Revista da USP (março/maio 2011), sem citar a fonte nem o autor, como é comum em casos de plágio.
O texto original, 'De olho no futuro: a 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação', foi escrito pelo professor Luiz Davidovich, secretário-geral da 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para um Desenvolvimento Sustentável. A prática é duramente rechaçada pela comunidade acadêmica e demonstra falta de ética por parte da candidata e de sua equipe de campanha.
Um dos trechos cita a importância de se apoiar a energia nuclear no Brasil e foi retirado horas depois do lançamento do programa pelo PSB, no último dia 29. Em uma errata, o partido lamentou ter incluído o tema como um dos pontos que merecem atenção para o aperfeiçoamento da matriz energética do País e alegou 'erro de revisão' para isso."
Ao que parece, caso prefira o leitor Marina como Presidente, o Brasil será administrado como o conteúdo de seu plano de governo: improvisando na base Ctrl-c + Ctrl-v.

Em caso de denúncia, tudo será declarado como "erro de revisão". E, naturalmente, pressionada a tecla delete.

Que Deus se apiede de nós!


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