segunda-feira, 7 de maio de 2012

Envolvida

Conivente
Não há como fugir da responsabilidade. A interação da revista Veja com Carlinhos Cachoeira, em novas revelações no Domingo Espetacular, aprofunda a espúria conduta de um paradigma da imprensa que cobra ética dos outros e a "pratica" por caminhos a ela transversos.

Matérias nascidas das entranhas do bunker de Cachoeira alimentavam a revista para corresponder a interesses do criminoso e sua troupe. Uma troca de favores nada recomendável.

Mormente quando muitas vezes foram plantados ou criados fatos para alimentar o sensacionalismo político com raias de golpismo, como ocorreu com o "grampo sem áudio". Não fora invasão da privacidade alheia, como no caso do apartamento de José Dirceu no Hotel Nahoum, em Brasília.

As origens da editora Abril se sustentam em senões, quando um estrangeiro, impossibilitado pela lei de controlar órgão de imprensa no Brasil, inicia sua carreira sob os auspícios do regime implantado a partir de 1964. Victor Civita, o fundador, Roberto Civita - expulso da Argentina - o continuador. 

Por muito menos, Murdoch, na Inglaterra, está considerado inabilitado para o exercício da atividade pelo parlamento inglês.

Aqui, qualquer ilação voltada para apurar tais desmandos esbarra no lugar comum de que querem fazer censura.

Esperamos que o Brasil se mire no que de bom se faz lá fora. Afinal barão da imprensa o é lá como aqui. Assim como ilícitos praticados o são em qualquer lugar do mundo. Exigindo apuração e punição.

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