segunda-feira, 28 de abril de 2014

Diverticulite

Como saída
Redigimos há dias um rodapé para a coluna do domingo no DE RODAPÉS E DE ACHADOS e não chegamos a publicá-la. Tratávamos, na oportunidade, de que fora noticiado em uma revista semanal que a presidente Dilma Rousseff padeceria de uma diverticulite. Tal fato estaria sendo acobertado por sua assessoria, não exercendo transparência necessária sobre assunto que envolve uma pessoa pública.

Lembramos, então, que a tal diverticulite ficou famosa, quando acometeu Tancredo Neves. Que se recusou a que o fato chegasse ao conhecimento público antes da posse, muito menos internar-se para tratamento. Veio a falecer por não havê-la tratado a tempo, internado às vésperas da posse, tornada na septicemia que o matou.

A diverticulite de Tancredo Neves pode ser diferente da de Dilma Rousseff - dizíamos no texto não publicado. Mas uma coisa contém a da presidente: a saída honrosa caso despenque nas pesquisas e ponha em risco a continuidade do PT no governo.

E concluíamos: diverticulite em tempos distintos. Que pode ser solução para muitos. No atual instante, um reserva de peso – chamado Lula – é o sonho de consumo de petistas e de parcela significativa da população.

Euforia e frisson para o quanto divulgado por Joyce Pascowitch: Lula - e não Dilma - seria o candidato a presidente. Fato que, pela credibilidade atribuída à autora, foi levado a conteúdo de verdade absoluta: o próprio Lula teria confessado a amigos o desejo de retornar ao posto de Chefe da Nação.

Lula publicamente tem negado reiteradamente que pretenda candidatar-se. Acreditamos em sua sinceridade, ainda que contrariada por uma informação respeitada.

Como solução, caso necessário, entra em campo a diverticulite.


Nenhum comentário:

Postar um comentário