quinta-feira, 19 de julho de 2012

Perdendo o senso do ridículo

Da FICC fiasco...
A FICC marcou no então presidente Cyro de Mattos a síndrome do NA (necessidade de aparecer), um mal que acomete àqueles que carecem dos espaços que ocupam mais para aparecer que para expressar os méritos que possuam. Cyro, pelo menos, tinha méritos próprios, já que consagrado poeta e contista.

Não é o caso da atual ocupante do cargo, que se anunciou poeta, pedagoga, ex-bailarina e advogada sem que conhecêssemos uma só de suas apresentações de dança, uma só de suas petições, qualquer poema seu ou exercício da atividade ou trabalho acadêmico em torno da Pedagogia.

Famoso ficou, dentre suas portentosas "ações" - que caiu no anedotário pela tremenda barrigada (expressão do jornalismo para uma notícia fundada em premissas falsas) - o anúncio de que a FICC, por ela gerida, custeou um veículo para o envio de uma caravana de artistas itabunenses à Ilhéus para a "seleção" de atores para a série Gabriela e a não menos famosa promoção de "caldo" regado a "bebida" custeados pela instituição, onde não faltavam homenagens à "mãezinha da classe artística".

Não fora isso, se não possui méritos literários (como os tinha o antecessor) os tem à forra como papagaio de pirata e não perde oportunidade para apresentar-se.

Ainda que não tenha a virtude de perceber o senso do ridículo a que se expõe.  

... para o mundo do ridículo  
Sob esse viés, a sua última manifestação de NA ocorreu durante evento político da campanha de Azevedo, quando da inauguração do comitê do candidato, na quarta 18.

Não sabemos se falando em nome próprio, do PR (partido do marido, Roberto de Souza) ou da FICC, não perdeu a oportunidade e ocupou o microfone para defender os derréis de mel coado que recebe da municipalidade.

Espetáculo hilário. Basta que percebamos a retórica da ilustre senhora, na íntegra, antes de receber estrepitosa vaia:

- Oi, gente! Falar de Azevedo? – e fechou com uma resposta inusitada:

- Azevedo é uma delícia!

Muitos perceberam nos olhos de Azevedo um brilho especial. Afinal, ninguém de público já lhe fizera tamanho elogio!

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