sábado, 4 de janeiro de 2014

Aliança

Consolidada
Não há dúvidas da guinada à direita - centro-direita para os mais apaziguadores - estabelecida pelo Partido Socialista Brasileiro-PSB. Em Pernambuco, dos secretários empossados nesta sexta 3, dois são quadros do PSDB, antes oposição no Estado. 

A destacar que a aliança que acima nos referimos não se consolidará, em termos de candidatura presidencial, no primeiro turno, mas assinala pré-assinatura de acordo para o segundo. 

O leque que se espraia em torno de Eduardo Campos envolve a expressão conservadora do discurso nacional mesclada com uma representação à esquerda - se assim considerarmos Marina Silva - que contém em si a contradição de se encontrar amparada em forças do capital tupiniquim triado entre o empresarial e o financeiro. 

Eduardo Campos também vê assegurada certa tranquilidade em torno da escolha de seu nome para cabeça de chapa, tendo Marina como vice, anúncio formal que ocorrerá em fevereiro. A composição pode assegurar votos verdes suficientes a lançar Aécio - se mantida a candidatura - num terceiro incômodo terceiro lugar para o PSDB, o que afasta o partido da polarização com PT.

O PSDB, neste instante, fica sem reciprocidade em São Paulo, onde Marina Silva veta apoio a Geraldo Alckmin.

Os sinais são evidentes, apontando para um PSDB coadjuvante. Liderando a aliança o PSB de Eduardo Campos reunindo em sua constelação expressões do PFL/DEM - como Heráclito Fortes e Jorge Bornhausen - e assegurando o apoio do PSDB para o segundo turno.

Aí o nó górdio a ser desatado: segundo turno.


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