quarta-feira, 11 de junho de 2014

Primeira

Etapa derradeira
Neste imediato está engendrado o destino eleitoral de Dilma Rousseff à seleção brasileira. Assim o traçou a oposição apoiada no seu braço midiático, com respaldo em pesquisas de opinião. Ditas pesquisas não representam credibilidade em si mesmas, considerando quem as analisa. Ou seja, somente refletem valor conforme contribua para este ou aquele candidato. 

Mas não se negue o uso da inteligência quando da elaboração do roteiro.

A seleção brasileira em campo é a Copa no Brasil. Os humores sofreram alterações, conforme a conveniência ou a inexorabilidade dos fatos. As pesquisas acompanharam os humores, muitos adredemente construídos. Chega ao fim, quanto aos objetivos, tanto a Copa como as pesquisas na fase a que se propuseram.

As críticas à realização da Copa foram alimentadas há um ano, dentro dos protestos de junho; as pesquisas – e singulares metodologias – a partir de fevereiro. 

Reunidas num só objetivo (atingir Dilma) encontram – no aniversário dos protestos de 2013 – o início do Mundial de Futebol da FIFA, quando a presidente está em patamares de queda nas intenções de voto e o argumento “não vai ter Copa” perdeu força diante da efetivação do certame a partir de amanhã.

Todo o alegado como fracasso (aeroportos, segurança, fluxo turístico, estádios, energia, até surto de dengue etc.) desaparece como justificativa contrária ao Governo e à Presidente, desde o instante em que as ‘profecias’ não se materializaram. A colheita político-eleitoral da oposição fica sem aqueles argumentos.

Desenvolver-se-á então o esgotamento do tema Copa trabalhando com os resultados a serem obtidos pela seleção brasileira. Neste jogo – meio a meio – sabem os opositores que a conquista do hexa pode beneficiar a candidatura de Dilma. Apostando na derrota, lançarão sobre a Presidente a pecha do desperdício para ‘resultado nenhum’.

Torcidas distintas: a dos políticos e a do brasileiro comum. Que estará alheio aos interesses eleitorais e só a eles retornará a depender do que ouvir depois de encerrada a Copa do Mundo.

Na fase derradeira da campanha/guerra midiática – que se materializará através da campanha e dos programas eleitorais – estamos ultrapassando a primeira fase: a da Copa do Mundo. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário