sexta-feira, 11 de julho de 2014

O desequilibrado

Barbosa
Por mais que pretendamos 'esquecer' Joaquim Barbosa  que insiste em permanecer ministro, ainda que tenha renunciado à sinecura por mais onze anos, anunciando precoce aposentadaria  não há como não falar de suas idiossincrasias.

Depois de chamar  desrespeitosamente  o colega Ricardo Lewandovski de chicaneiro em plena sessão do STF, de nominar o ministro Gilmar Mendes de chefe de bandidos, de ser tido como típico entrave ao solene de que se exige para a condução daquela Corte, das grosserias várias expressadas até contra jornalistas que buscavam dele uma entrevista, acaba de fazer uma das suas. Ou, mais uma das suas, porque estende ao elenco de 'virtudes' a natureza ditatorial que imaginávamos presente apenas enquanto presidente do STF. 

Pois não é que Joaquim Barbosa "quer" que o seu substituto mantenha os "seus" 46 assessores de confiança! É o que publica o jornal Folha de São Paulo, para assim justificar o não afastamento de Barbosa do STF, apesar de haver batido a porta atrás de si desde a última sessão: manobrou regimentalmente e pediu férias, retardando o afastamento anunciado aos quatro ventos. 

O que JB deseja pode ser bem exemplificado em torno de uma realidade local: imagine o leitor que o então prefeito Azevedo transferisse o cargo para Claudevane Leite  condicionando a que o sucessor mantivesse o secretariado por ele (Azevedo) escolhido e nomeado quando de sua posse. 

Cargos de confiança  como o nome o diz  representam a indicação de pessoas que integrem o ciclo de pessoas próximas do nomeante. (Antes já foi admitido até a nomeação de parentes, como demonstração de extrema confiança). 

Quatro ministros do STF foram ouvidos pela Folha. Dizem que o ofício de Barbosa, apesar de legal, não é comum. A praxe é o presidente que deixa o cargo entregar um pedido de exoneração de todos os funcionários. Os concursados são realocados, e os que não são, deixam o Supremo. (jornalggn.com.br).

Joaquim Barbosa e sua atitude escancaram até os meandros protocolares do STF. Uma simples fase de transição se torna um motivo de conflito.

Definitivamente é um desequilibrado. Não se duvide que venha a renunciar ou desistir do pedido de aposentadoria!

Só para atanazar!


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