segunda-feira, 14 de julho de 2014

Trocando

O sofá
A reinvenção da administração do futebol brasileiro começa a ser clamada em segmentos vários da sociedade. Os vícios tornaram-se mais visíveis, palpáveis com o fiasco da seleção jogando uma Copa no Brasil. O que inclui a percepção de que uma rede de televisão exerce controle sobre o futebol. Ou seja, uma empresa controla o imaterial que domina o imaginário nacional.

A CBF é a cabeça viciada da administração do futebol brasileiro. Transita  se mitológica o fosse  entre a Hidra de Lerna e a Medusa. Ou, talvez para dotá-la de uma versão mítico-tupiniquim , se resuma no corpo de dragão (da Hidra) encimado com uma só cabeça, de Górgona  onde multiplicadas as serpentes.

O processo de eleição da CBF é o asseguramento da manutenção dos mesmos ad seculo seculorum. Não há como uma oposição enfrentar e vencer. Os 47 eleitores se distribuem entre os 27 dirigentes das federações estaduais e os 20 dirigentes de clubes da série A. 

Quem pretenda se candidatar a presidente da CBF precisa contar com apoio de pelo menos 8 federações e 5 clubes da série A para registrar a chapa.

Por trás de tudo, o ditadura da rede Globo de televisão, controlando financeiramente os clubes todos, que se tornam dela dependentes em razão dos 'adiantamentos' pela transmissão de imagens. (Aqui apenas uma parte do conchavo geral).

Ao torcedor apenas o direito de torcer/espernear.

Terminada a Copa e a pífia participação da seleção brasileira 'regida' pela CBF (premiada com 44 milhões pelo quarto lugar 'conquistado') já estava a instituição com novo dirigente eleito em 'eleições antecipadas' de outubro para abril (adivinhando o resultado da seleção).

Tudo que ora registramos está voltado para uma conclusão em torno do fato de que o técnico Felipe Scolari pediu demissão (anunciada pela Globo), ainda não oficializada a CBF.

Caso alguém imagine que as mudanças que o futebol brasileiro exige no âmbito da administração afirmamos, sem medo de errar, que tiraram o sofá da casa para esconder o adultério que nele ocorria.

Aplausos!



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