quarta-feira, 24 de julho de 2013

Ainda

Muito o que falar
O Programa Mais Médicos ainda vai dar muito o que falar. Menos pela importância e oportunidade de seu lançamento e mais pela reação de parcela da classe médica. Em meio aos "de branco" há quem defenda o programa, ora em minoria diante da classe dirigente, amplamente reforçada pela mídia, que vê no confronto uma forma de atingir o Governo Federal, leia-se Dilma Rousseff e o PT.

Lemos, dia desses, um comentário na rede de um médico que afirma "adorar" o SUS e haver trabalhado de graça durante anos, como a maioria de médicos formados em faculdades públicas, o que observa a partir de internatos e residências médicas.

Razão tem o comentarista. E nos alimenta o argumento de que a iniciativa do Governo Federal - que pode não ser as mil maravilhas - tem pertinência com a realidade brasileira, pautada na necessidade de populações periféricas (no campo e nas cidades) por atendimento médico.

Sob esse prisma vai ficando difícil entender a reação do corporativismo diante de uma situação que existe - como o disse o profissional do comentário - e apenas se encontra a caminho de regularização e algumas definições, o que inclui remuneração.

Sobre esse particular - a remuneração - temos defendido que o Programa Mais Médicos a vincule ao erário federal, para evitar os sabidórios provincianos em muito habituados a "transferir" recursos repassados para a saúde pública para a "saúde" particular.

 

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