Prefeito
Atingido pelo risco imediato de ser alcançado por um inquérito instaurado pelo Ministério Público, o prefeito Claudevane Leite não percebe o que pode ocorrer caso não tome as rédeas da administração. E a situação mais se agrava na área de saúde, visto que a Secretaria competente para gerir a melhoria do atendimento à população preocupada está por viabilizar imediatamente a transferência de recursos que dependem da gestão plena.
Tecnicamente ainda o município não se faz merecedor, em que pese as portas abertas. Faltam os penduricalhos necessários, como denunciado pelo médico Humberto Barreto, onde presente a necessidade de maior transparência no trato dos recursos, hoje "uma caixa preta" entregue a parente do secretário.
A sociedade está de olho no prefeito. O Ministério Público observa-o. E o prefeito não está de olho nos assessores. No fundo, a imagem que vai ficando é de falta de comando.
Quando rola a indagação de quem exerce o controle da administração a resposta praticamente unânime é de que tal está nas mãos do PCdoB. Com o agravante: ninguém vê os cururus como boa parceria para Vane.
Às vésperas da eleição urge formar fundos financeiros para campanhas políticas. Ao que parece esta é a preocupação do PCdoB.
Caso contrário, por que alterar a composição do Conselho Municipal de Saúde ferindo as normas legais?
A consumação de tal absurdo não se sabe que tenha acontecido - na forma como quer o atual gestor da Saúde - nem nos governos de Fernando Gomes e de José Nilton Azevedo, tidos como "desorganizados" e "favorecedores".
Quem não ouve conselho ouve coitado! - diz a sabedoria popular.
No instante crucial talvez falte a Claudevane Leite quem lhe diga "pobre Prefeito!"
Por outro lado, a imagem que o PCdoB está criando para si - mostrada nestes seis meses de "parceria" - não é das melhores. Talvez as ambições pessoais e imediatas tornem o partido uma expressão inconveniente e não grata à política itabunense.
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