À frustração
Encantado ficamos com a proposta da Presidente Dilma de convocação de um plebiscito para ouvir o povo em torno da possibilidade de realização de uma assembleia constituinte específica para corresponder à reforma político-eleitoral.
Os naturais adversários - os beneficiados de sempre do atual estado de coisas - levantaram óbices formais à pretensão.
O Congresso - eterno omisso - arvora-se de guardião da solução. A ser definida por ele.
A proposta inicial devolve(ria) ao povo o "poder". Basta que diga o povo, respondendo ao plebiscito, se deseja uma constituinte para tal fim. Definindo-a, será organizado o processo de constituição e o prazo para a conclusão dos trabalhos, bem como a natureza da origem de seus integrantes (povo ou "representante" do povo. Aqui falamos em "representante" com ironia) e os limites de suas atribuições.
A melhor proposta está indo pelo ralo. Já falam em "lista" de propostas para o plebiscito, o que o inviabilizaria. A solução simples é saber se o povo quer ou não uma constituinte para fazer a reforma político-eleitoral. (Coisa que não é recente. Fernando Henrique já a propusera nos idos de 1999 e deputados a tem repetido em propostas recentes).
Querem afastar o povo do processo. E em torno disso não vemos manifestações de rua.
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