Ao passado
Estamos dentre os que resistem ao domínio das tecnologias - no sentido de aprender em torno do que nelas está disposto. Não dominamos o mínimo exigido nem mesmo para manipular este espaço. Dependemos dos outros. Não sabemos publicar uma foto, um vídeo etc. Vamos aprendendo devagar, devagar, devagarinho - para lembrar Martinho da Vila.
Há aqueles que nem mesmo se debruçam sobre um teclado (o que já fazemos). Eduardo Anunciação não se separava de sua máquina de escrever. Jorge de Souza Araujo não a dispensa e dela saíram e sairão suas dezenas de livros (publicados e por publicar). E por aí muitos.
Não dispensamos de imprimir o que escrevemos para lê-lo antes de corrigí-lo. Temos, como diria alguém, uma afinidade com as traças, tanto o que gostamos de papel. O livro digital nos parece angustiante, pois nele faltarão o cheiro e o folhear.
Mas, ao que parece, não estamos isolado. Retomam a confiança na importância do impresso graficamente. Tanto que tem sido o único modo encontrado para enfrentar a onda de bisbilhotamento em tempos de civilização da nanotecnologia.
A espionagem estadunidense na telefonia e na internet levou o órgão russo responsável pela segurança do governo a encomendar 20 máquinas de escrever, para fixar no papel as informações mais preciosas assim como à analógica para as conexões telefônicas. Seguindo o exemplo e cautela o Ministério da Defesa e a FSB, ex-KGB.
Para maior segurança utilize-se da tecnologia. Mas, não só dela.
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