Chame o Borges
Inegavelmente a postura do Ministro dos Transportes César Borges mais o foi de Ministro da Justiça, ao enfrentar as paralisações de caminhoneiros, denunciando-as como arquitetadas por um frotista (dono de empresa) que está a defender seus interesses pessoais e não os dos profissionais que diz liderar.
O risco de desabastecimento, caso a mobilização se expanda, envolve a Segurança Nacional, atribuição mais adstrita ao Ministério da Justiça, assumido por um petista.
No entanto foi César Borges, ex-carlista de carteirinha, quem denunciou a situação.
Talvez por defender que "água e óleo" não se misturam, tenha tomado a iniciativa como quem compreende que Governo é Governo e quem nele está tem o dever de corresponder às suas obrigações institucionais.
Em caso de tema que exija manifestação do Ministério da Justiça (com José Eduardo Cardozo à frente) é melhor a Presidente Dilma chamar o Borges, esteja onde estiver.
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