segunda-feira, 1 de julho de 2013

Polícia e cidadania

Conflito
Sabido e consabido que a polícia militar, institucionalmente, foi utilizada pelos órgãos de repressão da ditadura militar e tornou-se deles apêndice. Na esteira, todos os vícios decorrentes de tal apropriação.

Nada mais doloroso para um cidadão ver no policial um semelhante, cumprimentá-lo e encontrar como resposta, no mais das vezes, a indiferença (seja-o pela resposta protocolar, seja-o pelo silêncio).

O policial - muitos - parece encontrar na Academia lições de como tratar mal o "outro lado". Arrogância e prepotência norteiam condutas.

Oficiais reconhecem a situação. Não encontram meios de alterar o disciplinamento.

Bala de borracha e gás de pimenta no enfrentamento de manifestações populares é coisa nenhuma. Quem quiser ver de perto o real comportamento  acompanhe a atuação de equipes de choque nas periferias e favelas. Por lá não há gás de pimenta, tampouco balas de borracha.

Balas há. De chumbo!

Tanto que não podemos afirmar, nas atuais circunstâncias, que a polícia e a cidadania estão em rota de encontro e se vejam como pares de uma mesma sociedade, onde um protege e o outro é protegido.

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