quinta-feira, 8 de março de 2012

Indícios

Falta explicar I
A Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania-FICC, parece andar nadando em dinheiro. Quando lhe bastava organizar o carnaval antecipado pôs o trio Mel & Cia, “que trouxe como atração o cantor Fernando Caldas”, como registra o Políticos do Sul da Bahia de terça 6, com direito à fotografia ao lado da presidente da instituição, todos fantasiados.

Considerando que Fernando Caldas tem representado a presidente da instituição em eventos, o que significa dizer que por lá está trabalhando, não sabemos se Caldas também recebeu como “atração”.  

Falta explicar II
O atual dirigente da FICC, como artista itabunense não anda na crista da onda, não por mérito – que os tem à sobeja – mas por coisas desse vil mercado. Daí por que, Fernando Caldas cantando em trio custeado pela FICC – leia-se, dinheiro público – remete a algumas perguntas:

Cantou de graça ou recebeu cachê? Se recebeu, onde o edital do processo de licitação, uma vez que outros itabunenses também estão no mesmo diapasão? E, nesse caso, pelo menos tráfico de influência pode ser aventado, o que implica em crime contra a administração pública.

Se não recebeu dinheiro, beneficiou-se de recursos públicos (que pagaram pelo trio) para promover a sua imagem artística.

Está explicado
Sem uma assessoria jurídica que demonstre estar acompanhando as ações de sua dirigente – mais preocupada com fotografias, releases e até mesmo fiascos, como aquele de “levar atores para seleção de elenco da novela ‘Gabriela, Cravo e Canela’” – a FICC, que tem casos escabrosos como uma seleção pública sem edital, contrariando princípios básicos da moral administrativa, caminha a passos céleres para sucumbir à Lei 8429/92.

Nesse viés, a presidente da FICC já tem intérprete para um carnaval também no juízo criminal.

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