quinta-feira, 15 de março de 2012

UFESBa

Denúncia
O TROMBONE de quarta 14 publica denúncia de Wenceslau da tribuna da Câmara Municipal, que origina a matéria “Inoperância pode levar Itabuna a perder Ufesba”.

Ou seja, a sede da recém-conquistada Universidade Federal do Sul da Bahia,  estaria prestes a encontrar Porto Seguro como destino “porque existe no Congresso uma movimentação para transferir a reitoria” de Itabuna para a terra que recebeu as naus cabralinas.

Denuncia o vereador “que, após a aprovação da sede da Ufesba para Itabuna, pouca coisa andou...” e “até hoje não se tem a definição da localização da instituição”, o que inviabilizaria a sua efetivação por estas plagas.

Nas entrelinhas, a culpa do município, a quem cabe institucionalmente a iniciativa de disponibilizar o terreno.

Perguntas necessárias
Ainda que reconheçamos – parodiando Jérôme Valcke – a necessidade de “se donner um coup de pied aux fesses”, ou “acelerar o ritmo”, na semântica admoestação do francês, em ano eleitoral sempre cumpre indagar das razões por que do risco aventado pelo edil itabunense e levantar considerações.

Em primeiro instante, o raciocínio de que tal mudança implicaria em tomada de posição de parcela considerável (maioria) da bancada baiana contra Itabuna, em favor de Porto Seguro, para influenciar o ministro Aloísio Mercadante.

Num segundo instante, que a nossa representação imediata (Geraldo Simões e Josias Gomes) não esteja dando a devida atenção ao fato e tenham eles se “desligado” dessa realidade, mormente GS, a quem muito se deve de mobilização para afirmar esta terra como sede da Ufesba.

Em outro ponto, se há disponibilidade financeira no orçamento federal, que exigisse a imediata liberação de recursos (diante do contingenciamento de R$ 55 bilhões) sob pena de retorno ao Tesouro por sua não aplicação.

Ou, ainda, se mesmo já ocorreram os primeiros levantamentos técnicos do governo federal voltados para a implantação dos campi, onde o da reitoria é apenas um deles, em que pese o mais importante.

O que fazer e o que evitar
Por fim, onde fica a responsabilidade da sociedade itabunense no processo? Apenas tributar ao município a obrigação ou também aos vários segmentos dela representativos? O que tem todos feito em defesa concreta da Ufesba?

Não esquecer que alguns itabunenses, dentre eles os empresários Helenilson Chaves e Nilsinho Franco e o médico Antônio Mangabeira já se disponibilizaram doar uma área em torno de 100 hectares no entorno de Ferradas, às margens da BR-415, para implantação do campus itabunense.

Algo estranho: quando se dispensa doação/presente, e nem mesmo a defendemos, há o risco concreto de transformar nossa reitoria em pasquim eleitoral.

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