segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Como dantes

O que não mudou
A criticada pesquisa, alardeada como falsa pela campanha de Juçara, pode não conter verdades que interessariam à candidata. Mas contém uma verdade absoluta: a sua situação no processo eleitoral é aflitiva, para não dizer desesperadora.

A alteração no posicionamento de dois candidatos, Vane ultrapassando Azevedo, pode até ser revertida na reta final. Muita coisa pode acontecer.

O que não mudará é a situação de Juçara, que caminha para uma votação desmoralizante, considerando os mais de 40 mil votos que recebeu em 2008.

Tudo que nos chega de informação bate com essa realidade, a mais absoluta nestas eleições: nada mudou e continua como dantes no quartel do PTdoG.

Difícil de explicar
A dificuldade de Azevedo vencer reside justamente em depender do crescimento de Juçara. Que pode acontecer se conseguir fazer migrar votos de Vane para Azevedo. Porque para ela está difícil.

Isto é o que mais intriga nestas eleições: a alta rejeição individual de Juçara, superando a de Azevedo. Que tem contra si o desgaste de uma administração.

Certeza
No afunilamento da campanha, em que pese já um reduzido número de indecisos, há componente que nunca deixou de funcionar em qualquer eleição: o votó útil. Aquele dado ao que tem possibilidade de vencer ou que está na dianteira do processo.

Onde ocorre reeleição há, ainda, aquela parcela do eleitorado que vota para derrotar o prefeito.

Neste quesito Juçara também fica de fora, não capta nenhum descontente. Tende a perder um eleitor aqui e ali que buscará evitar a reeleição.



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