quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Tentando tudo

Reação
Não há dúvida que a campanha do PTdoG buscou amparar-se em áreas da Justiça para gerar fatos políticos. Uma denúncia do Ministério Público foi guindada a foros de decisão transitada em julgado e como decreto de prisão contra os denunciados. A inoportunidade daquela iniciativa nos levou a criticá-la, como o fazemos com o julgamento do denominado mensalão petista, largamente utilizado para fins eleitorais.

Na mesma esteira, a campanha se utiliza à exaustão dos microfones da rádio Difudora - que todos sabem, vinculada a Geraldo Simões - onde desanca os desafetos e faz campanha aberta, chegando até a desrespeitar ordem judicial que lhe seja contrária aos interesses políticos.

A emissora a serviço da campanha fica mais escancarada quando levado para entrevista (como o fizera anteriormente com um titular do Ministério Público) o juiz Antônio Carlos Rodrigues de Morais e as indagações que lhe são feitas tão dirigidas estavam que o magistrado teve que botar um ponto final afirmando: "Quero deixar claro, que o vereador Vane não é réu no processo e sim testemunha de acusação".

Ou seja: queriam porque queriam ouvir do próprio juiz que preside o processo que o candidato Vane era réu em processo onde não passava de testemunha de acusação.

Deporeende-se, diante da reação de Dr. Antônio Carlos (que é juiz eleitoral) que não buscavam dele informações sobre as eleições que estão à porta, mas de fazê-lo "garoto propaganda" da campanha petista que ora ataca a de Vane com "todo o gás".

O juiz reagiu à altura, ainda que polidamente, como é sua natureza humana e magistrada. A tentativa foi frustrada.

Não sabemos se ajudaria Juçara ou Azevedo. Como temos escrito, o tranquilidade de uma eleição para Azevedo passa pelo crescimento da candidatura da petista. E a turma de Azevedo sabe que por tal caminho a coisa fica difícil.

A campanha de Juçara sofre na pele o desgaste da imagem de Geraldo Simões, (um desgaste tão profundo como nunca se viu estrago igual na história político-eleitoral de Itabuna). O que não faz colar no imaginário da população a ideia que tentou passar: de que era uma "chapa das mulheres"

E por falar em mulheres
No vale  tudo que se aprofunda nesta reta final não só o uso indevido do espaço e horário destinados à propaganda dos vereadores para propaganda explícita de Juçara e Acácia. Também o envolvimento de expressões estaduais em picuinhas locais.

Secretárias do governo estadual vêm ao noticiário "abaladas" com o jogo do bicho, que em Itabuna está fazendo o galo (13) tomar o lugar da vaca (25).


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