terça-feira, 7 de outubro de 2014

Dúvida

E incógnita
Assim que terminado o primeiro turno, assegurando a Aécio Neves a disputa com Dilma Rousseff pela cadeira maior do país, as especulações começaram a surgir em torno do apoio de Marina Silva.

Naturalmente todos desejam uma resposta positiva dela. Sua votação é um pote de ouro que pode assegurar a vitória de qualquer dos disputantes. 

No entanto, o primeiro senão decorre da capacidade de transferência. Ou seja, total ou parcialmente seriam transferidos os votos? Totalmente parece impossível; parcialmente é o lógico. Então a indagação passa a ser quanto receberá de herança cada um, Aécio e Dilma.

Pelos sinais da campanha no primeiro turno e os humores facilmente detectados temos uma conclusão: muito mais provável, e lógico, que Marina  com a parte que lhe cabe de seu latifúndio  venha a apoiar Aécio Neves.

Provável, porque há sinais de assessores de Marina para que tal aconteça; lógico, caso tomemos as propostas de Marina.

Basta olhar as propostas de Marina para que se perceba quão afinadas estão com as do neoliberalismo defendido pelo PSDB de Aécio.

Restaria saber se Marina fala em nome do PSB, partido que lhe deu guarida quando o seu REDE não conseguiu registro na Justiça Eleitoral.

No entanto, apesar de Ricardo Amaral, liderança maior do partido, haver afirmado que o PSB não seria viagra do PSDB (e ter uma relação histórica com o PT) pode viagrar, o que se torna bastante lógico diante das novas concepções de muitos de seus 'socialistas'.

Tendo, ou não, Marina Silva a voz para definir os rumos do PSB temos como mais certo o apoio dela a Aécio, diante de suas mais recentes(?) convicções ideológicas.

Uma incógnita, no entanto, é imaginar o PSB pernambucano pedindo votos para Aécio Neves na terra de Lula, na região das mais beneficiadas pelo PT/Lula/Dilma.

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