quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Que esteja errado

Para não pensarmos em retrocesso
Transcrevemos a íntegra do texto postado por Roberto Brito no blog Tijolaço. Esperando que o autor esteja errado em sua avaliação e não aconteça, na dimensão ideológica anunciada, a mobilização anunciada para o próximo sábado, 7 de setembro.

É que nos causa espécie a chamada que circula na rede: "7 de Setembro vambora?! - Eu vou pra rua pedir Intervenção Militar porque eu não sou palhaço!"
  


Os saudosos da ditadura e o Sete de Setembro

3 de setembro de 2013 | 13:12

Ontem,  escrevi aqui que pouco importa se os que brincam de “Anonymous” sejam ou não de direita.
Queiram ou não, ao fazer um movimento amorfo e sem identidade política, como alegam, servem de hospedeiros a todos os grupos facistóides e antidemocráticos, que não podem exibir-se com seu próprio rosto, mas se agarra como carrapatos a esse movimento.
Reproduzo, aí em cima, um deles, presente no Facebook., ligado ao mesmo grupo de picaretas que Andre Barrocal apontou em sua reportagem O desfile golpista, na Carta Capital.
O que pretendem, realizar o sonho de Fernando Henrique, que chamou o Sete de Setembro de “palhaçada”?
Provocar os militares com “black blocs”?
Esticar uns cartazes e faixas contra os médicos cubanos que foram os únicos a aceitar trabalhar em lugares em que os brasileiros não querem ir?
Ou será que vão defender a espionagem americana, que quer tirar a riqueza do pré-sal brasileiro daqui, para que “esses comunistas do governo não possam sair dando bolsa-família por aí”?
O que essas pessoas defendem, abrigada em meio aos “anonymous”, que não se furtam a carregá-los consigo, é o que de pior e mais corrupto este país já teve, o regime de 64.
O regime da opressão e da morte de muitos brasileiros.
E de atraso para todos.
Os meninos de classe média que acham que isso é uma “micareta”, uma curtição, já não tem o direito de deixar de ver que dão cobertura para os remanescentes das trevas ditatoriais.
Diz-me com quem andas e te direi quem és, não é assim?
Por: Fernando Brito

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