sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Coisas

Da "terra de São Saruê"
Muito difícil - para não dizer praticamente impossível - a presidenciável Marina Silva conseguir partido próprio, por ela imaginado e criado, para disputar as eleições de 2014. Sua presença traria quase a certeza de que pelo menos haveria segundo turno para presidente da república.

Tinha ela exponencial papel no projeto da direita e da centro-direita (PSDB, DEM e PPS). Certamente tiraria mais votos da situação - ainda centro-esquerda com muita vontade de caminhar para o centro. Tal circunstância alimentava a esperança de uma unidade à direita viabilizar a disputa no segundo turno com candidatura própria ou de aderir a ela Marina caso fosse a delegada pelo povo para disputar o segundão. De uma forma ou de outra, caminho aberto para derrotar a situação.

Não sabemos se a coerência que tem buscado manter fará Marina Silva se deixar convencer de que deve exercer a cívica postura de concorrer por qualquer partido que lhe ofereça espaço.

Caso fique de fora - sob a visibilidade permitida pelo instante - o único nome para corresponder ao apelo originariamente destinado a Marina seria o do ministro Joaquim Barbosa.

Que uma conceituada colunista regional nele vê o anjo para o brasileiro porque teve a coragem de enfrentar a impunidade.

Lembramos, apenas, que o "anjo" tem asa torta - porque voa para um lado só - ou olho vesgo - por enxergar somente o que lhe interessa. Não fora assim, ele - que tinha em mãos o "mensalão" do PSDB de Minas Gerais, bem mais antigo que aquele ora julgado, poderia através do mesmo duto (irrigado pelo mesmo Marcos Valério com dinheiro de estatais mineiras) ter iniciado exemplar lição contra a impunidade.

Mas, a visão de Joaquim Barbosa, como a de Marina Silva - cada uma ao seu tempo e ao seu modo - são coisas desta "terra de São Saruê".

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