quinta-feira, 12 de abril de 2012

Ao pé do cabôco

Ritual
O prefeito José Nilton Azevedo foi cumprir obrigação no terreiro de Ruy Machado. Por lá andou para falar da votação de suas contas e, naturalmente, das de Geraldo Simões. Pelo menos, o que fizeram vazar de uma conversa entre quatro paredes, sem água e às escuras, no Gabinete do Presidente da Câmara.

O périplo pode demonstrar que as coisas não devem andar muito boas para o lado de Azevedo. A ponto de se dirigir a Ruy quando está acostumado a receber Ruy.

Se não quisermos entender como o ritual do instante, que exige solenidade própria.

Porque, a solução mesmo, será encontrada e discutida em outros espaços com outros argumentos.

Simbólico
De singular no encontro e eivado de profundo significado é o fato de haver ocorrido às escuras. (O prédio onde funciona a Câmara e a Biblioteca Plínio de Almeida anda sem "luz" e sem água).

Uma representação simbólica a traduzir a possível natureza moral das conversas no encontro, tamanha a dimensão do conteúdo e do que dele (não) se espera.

Das "trevas" alguém espera o "fiat lux". Que nesse caso encontra em Ruy Machado o verdadeiro "deus". 

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