quinta-feira, 19 de abril de 2012

Medida vazia

Jogando para o público
O anúncio do Governo da Bahia de que cortará o ponto dos professores que estejam em greve não constroi o diálogo que deve existir entre as partes. Ao contrário, soa como antipática, autoritária e precipitada.

Antipática e precipitada porque vincula a imagem do governador Jacques Wagner à truculência de Antônio Carlos Magalhães. Com cheiro de ameaça.

Precipitada porque a determinação acontece no imediato de uma reunião dos professores para avaliar o movimento, não fora estar ainda bem fesquinho o início da suspensão das atividades.

Por fim, sabe o Governador, que nenhum professor reporá aulas se não receber por elas. Ou seja, se o Governo não pagar não terá reposição de aulas.

A atitude deve fazer parte do teatro que o momento exige.

Por outro lado, é inócua. Pode o governo até supender pagamentos, mas terá, como já fez em outras oportunidades, que elaborar uma folha extra para repor os dias parados.

Ate porque, se encontrasse amparo para tamanho absurdo, estaria confiscando salários e vencimentos do professorado.

Sem falar neste significativo ano eleitoral! 

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