quinta-feira, 19 de abril de 2012

Consumado

Nada no escuro
Para que todos não sejam encontrados no mesmo barco furado, fazendo água por todos os cantos, aguarda-se a instalação de uma nova CPI no Congresso Brasileiro.

No entanto, a inevitabilidade da instalação da CPI denominada “de Cachoeira” nos permite observar as reações da grande mídia e os rumos que oferta à construção da opinião pública.

As atenções a ela debruçadas diferem, inteiramente, das que também merece aquela outra, da Privataria (amparada no livro de Amaury Júnior e que tem José Serra e o governo de FHC envolvidos até as entranhas), também requerida.

Uma análise das reações remete à conclusão de que há certa má vontade da grande imprensa com a instalação desta CPI especificamente. Querem estourá-la no nascedouro. Estranho, muito estranho!

Razões
Temos que o perigo desta CPI não está naquilo que de imediato ela apresenta – apurar as relações entre o bicheiro, políticos e governos – mas num tentáculo escondido: a imprensa, no imediato representada pela revista Veja, que trará, de roldão, a Época, IstoÉ, jornalões.

Não porque haja alguma coisa contra a imprensa em si mesma por ser imprensa, mas pelo fato de algumas de suas expressões utilizarem-se de métodos criminosos para obter reportagens e mesmo tentar derrubar governos. Sem falar nos escabrosos casos de chantagem.

Como fazer
No jogo da “desinformação” (misturar “mensalão”, que está sendo julgado pelo STF, com uma CPI que ainda nem iniciou os trabalhos) há uma sólida manipulação de que a sua instalação, que pode ocorrer nesta quinta 19, tem o condão de “encobrir” o julgamento do caixa 2, que denominam de “mensalão”.

Tratam de misturar alhos com bugalhos para desviar intencionalmente as atenções. Para isso vinculam a instalação da CPI de Cachoeira a interesses do PT.

Chegam até mesmo ao desplante de afirmar, como o fez José Nêumane Pinto no Jornal do SBT desta quarta 18, de que a dita cuja é uma vingança pessoal de Lula contra Marcondes Perillo.

Parece que lutam bravamente contra a instalação da CPI. Tem coisa!

Por isso insistimos: tem coisa muito além dos jardins de Brasília, que alcançarão certamente os jardins de empresas de comunicação nos arredores daquele universo da Paulista.

Que lutarão para não revelar as fontes de suas matérias bombásticas, às vezes não provadas.

Mas que causam um estrago terrível. Como desejado por elas!

Esse o temor! De que sejam descobertas tão sujas como os "sujos" que denunciam.

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