segunda-feira, 9 de abril de 2012

Para passar a limpo

Indícios
São fortes os indícios de relações que interligam interesses de Carlinhos Cachoeira com Marcondes Perillo, Demóstenes Torres e Gilmar Mendes.

Por pano de fundo a liberação de caça-níqueis no Brasil a partir de Goiás, amparada em possível decisão do Ministro Gilmar Mendes, do STF. Ou seja, relações espúrias, envolvendo interesses comuns, podem ligar políticos e STF.

Aventamos, neste espaço (“Pode dar samba”, na sexta 6), que alguém estava investigando o período compreendido entre 30 de outubro e 25 de novembro de 2011, quando Demóstenes Torres e Gilmar Mendes estiveram no exterior. O primeiro, em Nova York, de 30 de outubro a 10 de novembro, enquanto o segundo, em evento na Alemanha, de 14 a 19 de novembro.

A desconfiança residia no fato de Demóstenes só haver retornado às votações no Senado no dia 25 de novembro.

Já descobriram coisas intrigantes: sobre a mesa de Gilmar Mendes, para despacho desde 29 de fevereiro (dia da prisão de Cachoeira), uma ação que domitava desde o ano passado (onde negou liminar) para sustar os efeitos de legislação de Goiás, assinada por Perillo, que autoriza o funcionamento de caça-níqueis; a enteada de Gilmar Mendes assessorou Demóstenes desde setembro de 2011 até 2 de abril deste ano (quando descoberta pela imprensa).

Demóstenes e Gilmar Mendes encontraram-se em Berlim naquele período.

Ninguém sabe o que conversaram. Mas...

Detalhes em matéria de Assis Ribeiro, do Jus Brasil (“Gilmar Mendes avalia processo estratégico para Cachoeira”) no Luís Nassif Online do www.advivo.com.br desta segunda 9, sob o título “Ação sobre caça-níqueis em Goiás é examinada por Gilmar”.

A coisa vem de longe 
O Conversa Afiada publica bombástica informação, que tem tudo a ver com Demóstenes, Cachoeira e penduricalhos. E tudo começa com a gravação do ato de suborno (que desaguou na CPI do caixa 2, denominada “do mensalão”), armada e mandada filmar por Carlinhos Cachoeira, para vingar Demóstenes Torres, que atribuiu a José Dirceu haver sido preterido na indicação para o cargo de Secretário Nacional de Justiça.

Ernani de Paula ouviu, do próprio Cachoeira, toda a história. Tudo revelado em entrevista deste Ernani, ex-prefeito de Anápolis(GO), a PHA no Domingo Espetacular.

A versão, se confirmada, destroi a história de repasses do governo a políticos da base para assegurar resultados em votações. Uma história mal contada, não comprovada nestes termos, mas que ganhou as manchetes.

Detalhes no www.conversaafiada.com.br: “Melou o mensalão, CPI tem de ouvir o Ernani”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário