sexta-feira, 22 de março de 2013

Caminho

Melancólico
Não são bons os presságios para governantes que não correspondem ao que espera deles os servidores públicos. Que, quando nada, confiam em ver mantido o poder aquisitivo de suas remunerações. Ainda que os definidos aumentos salariais mais constituam um eufemismo para simples reposição de perdas decorrentes da corrosão inflacionária que ganhos reais propriamente.

Os barnabés veem corroídos os vencimentos e salários e criam a expectativa de que o "aumento" ocorra para enganá-los no curso do ano imediato à perda.

O Governador da Bahia declara a existência de dificuldades para cumprir, já em março, o que lhe cabia realizar em janeiro passado: recompor as perdas inflacionárias. E mesmo sinaliza não fazê-lo, quando o fizer, retroativamente.

A maioria de servidores constitui-se de chefes de família. Também eleitores. Que podem tornar-se cabos eleitorais contra a pretensão política de governantes.

Caminho melancólico o que Jacques Wagner pavimenta para a sucessão de seu partido na Bahia, praticamente a um ano do processo eleitoral.

Especialmente quando anuncia através da farta publicidade institucional que o estado da Bahia - a Bahia de todos nós - é dos maiores PIBs do Nordeste, em crecimento, o que presume ampliação da arrecadação, e dá de alardear dificuldades financeiras.


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