quarta-feira, 27 de março de 2013

De piadas e de abastecimento

Piada de sergipano
Sergipe, leia-se sergipano, já foi – não afirmamos que ainda o seja – fonte de anedota. Algumas até de cunho preconceituoso. Há algum tempo pouco se ouve em torno do tema. Até que surgiu uma nova peça a instruir o anedotário.

Alimenta o folclore recente a informação de que uma juíza sergipana (ou do Judiciário sergipano) acatou denúncia do Ministério Público contra um jornalista pelo crime de haver escrito um texto ficcional, ainda que reconheça em seus despacho estar ele (o texto) na primeira pessoa e não fazer qualquer referência a nomes, locais, datas, cargos públicos etc.

Mas, por presunção (só assim seria possível) o jornalista estaria a se referir ao governador Marcelo Déda.

Para nós tudo não passa (na cabeça da magistrada) de inversão do ônus da prova em matéria penal ou mesmo de alguma interpretação em torno do domínio do fato.

Coisa assim de STF e não de piada de sergipano.

Mas, tem gente afirmando que é piada!

Abastecendo o mercado
A Polícia Federal desvendou um esquema de policiais do Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) de São Paulo, alvo de investigação por desvio de 3 toneladas de cocaína apreendida. Alguns estão presos. (Do Estadão).

O esquema funciona(va) desde 2004 através de um processo elementar: “homens do Denarc atraíam traficantes internacionais para São Paulo para sequestrá-los e achacá-los, além de roubar a droga e revendê-la a bandidos amigos”.

Naturalmente não havia melhor fornecedor! (Não esqueçamos que aquele traficante colombiano já dera a pista!).

Ainda bem que na Bahia tais coisas não acontecem! Graças ao Senhor do Bonfim!


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