Agride
Tem sido tema candente neste país a desigualdade social. Hoje a ela se alia uma outra: a desigualdade tributária. O brasileiro assalariado paga impostos acima da lógica. Um exemplo: enquanto um assalariado com ganho superior a 3,74 mil reais está sujeito a uma tributação de 27,5% um comerciante, em regime simples, tem alíquota zero de Imposto de Renda.
Não à toa buscam solução para a extensão de direitos ao empregado doméstico, que tornou a unidade familiar em típica empresa, obrigada, como àquela, enquanto não tem como repassar os "custos" pois não é comerciante.
Pensar numa solução - que exige profunda reforma tributária - vai se tornando urgente, sob pena de reduzir até mesmo as possibilidades de fazer avançar mais a classe média, uma das saídas para assegurar a manutenção e o equilíbrio do consumo interno, motor de enfrentamento à crise econômica externa.
Necessária se torna uma campanha para compreender a desigualdade tributária como compreendida o é a social.
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