Sem castigo
O contraponto ao famoso romance de Dostoiévski (Crime e Castigo, de 1866) o título desta postagem avança sobre os meandros de um fato que voltou ao noticiário: o assassinato de PC Farias e sua namorada, em casa de praia nas Alagoas.
Enquanto o noticiário centra-se nas versões que envolvem as mortes como manto, assassinato seguido de suicídio ou duplo homicídio, um fato grave continua ao largo dos comentários: os recursos que financiaram o enriquecimento de PC Farias como tesoureiro da campanha de Collor em 1989.
O caixa 2 (sempre ele) recolhera tanto dinheiro que foi levado às mais diversas campanhas Brasil a fora, em 1990, inclusive da Bahia, que elegeu ACM governador. Os empresários que o financiaram seriam alvo de uma CPI, a das Empreiteiras, instalada no imediato daquela que ficou famosa como a dos 'anões do orçamento'.
Como sói acontecer, não deu em nada a CPI, como continuam flanando e se ampliando os alimentadores de caixa 2. Os mesmo que custeiam propaganda em emissora de rádios e televisão e em revistas e jornais.
Para que o crime continue sem castigo.
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