quinta-feira, 23 de maio de 2013

Do histórico

Ao histérico
Em pronunciamento da tribuna da Casa o senador Fernando Collor de Mello, em pouco mais de nove minutos desancou a postura inconsequente do ministro Joaquim Barbosa e suas espatafúrdias declarações em palestra proferida na Universidade Nacional de Brasília, quando atacou o Poder Legislativo, dizendo-o subserviente ao Poder Executivo.

Depois de discorrer sobre os limites a que está submetido qualquer julgador, principalmente o presidente da mais alta corte judiciária do país, a quem cabe preservar as instituições da República, afirmou o senador, com referência específica ao ministro Joaquim Barbosa, que dele se espera "compostura, liturgia do cargo e o dever cívico acima de tudo", sequenciando sua fala com uma expressão dura, mas pertinente e oportuna: "Caso contrário seremos obrigados a concordar com as associações de juízes do Brasil quando disseram, a cerca de um mês, que a gestão do senhor Joaquim Barbosa é um equívoco histórico. Torcemos para que não se torne também um equívoco histérico, a ponto de aprofundar de vez a crise e de um esfacelamento institucional em que, lamentável e perigosamente, estamos ingressando".

Certo está o senador Collor de Melo ao ilustrar sua fala com a expressão "histérico". A histeria tem sido o caminho pelo qual facilmente e reconhece Sua Excelência. 

Talvez para acalmá-lo, tenha aceito Joaquim Barbosa ser entrevistado pelo global Luciano Huck. Que deve ter abordado profundos temas jurídicos com o entrevistado.

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