sábado, 8 de junho de 2013

Natural


Que tal aconteça
Por desconhecermos detalhes da negociação entre professores e Administração Municipal não podemos afirmar quem esteja com a absoluta razão. Particularmente, vemos a proposta do Município, de 7,97%, razoável, considerando o aspecto da reposição inflacionária, uma vez que aparenta ganho real por superar o índice de inflação nos últimos 12 meses, que beira 6,5%.

Não há divulgação do piso municipal para o professor, se é menor, se iguala ou se supera o fixado pelo Governo Federal como parâmetro. Como as informações que nos chegam mais centradas estão no conflito entre os índices para o reajuste - 6,97% oferecidos pelo Município e 15% pretendidos pelo magistério - em torno do aspecto fazemos nossa ponderação.

Ao que parece, a categoria em greve não ficou satisfeita com a iniciativa da Administração Municipal de propor medida judicial buscando que fosse declarada abusiva a greve. Há uma leitura precipitada, nesse aspecto. Acolhida que fosse (e ainda não o foi) faria o professor retornar à sala de aula (afinal, os prejudicados nesse instante são os alunos, essa a leitura da Administração); não aceita, deságua na tentativa de conciliação, quando as partes porão na mesa seus argumentos. A partir deles, a Justiça definirá queme está com a razão.

Entendemos precipitada a posição obreira diante de um fato natural: considerando ser justa a sua proposta o Município busca judicialmente vê-la reconhecida, não fora o direito que lhe é assegurado para tanto, mormente por ser gestor de interesses coletivos. Como justa vê a categoria a promoção do movimento paredista para forçar o administrador a aceitar sua proposta.

No final, quem tiver a melhor farinha no prato terá reconhecido o direito a vendê-la. Isso é democracia. Muito natural que o seja.

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