sexta-feira, 28 de junho de 2013

Entendendo

A Globo
Redigimos o rodapé "Do impostômetro ao sonegômetro" em nosso DE RODAPÉS E DE ACHADOS de 16 de junho, reproduzido neste espaço, onde informamos, a partir de dados coletados e disponibilizados pelo Sindicato dos Procuradores da Fazenda Nacional, o quanto deixa o país de arrecadar, por via da sonegação, montante que alcança a cifra de 415 bilhões de reais por ano, tanto que  recomendávamos consulta ao http://www.sonegometro.com/ do Sinprofaz como contraponto ao impostômetro, tão alardeado nos meios de divulgação.

Descobrimos através do www.conversaafiada.com.br o furo do blogue Cafezinho, de que uma investigação da Receita Federal apurou uma sonegação milionária da Globo, que totalizava, em 2006, a bagatela de 615 milhões de reais em valores atualizados até aquela data. Não custa acrescentar "alguns vinténs" (obrigado, Jabor!) até a presente data.

A fraude se constituiu no disfarce da compra pela Globo dos direitos de transmissão dos jogos da Copa de 2002 como investimentos em participações societárias no exterior. Ou seja, em vez de registrar o desembolso de dinheiro para pagamento das transmissões a empresa que administrou a picaretagem da platinada dava a entender que havia investido lá fora.

A empresa ré, Globo Comunicação e Participações Ltda., tem José Roberto Marinho como responsável, com direito ao CPF 374.224.487-68.

A Receita Federal ofereceu Representação Fiscal para fins penais e nós outros, integrantes da plebe ignara, aguardamos que o Ministério Público Federal tome a iniciativa que lhe compete ou, pelo menos, informe se a mutreta está ajuizada sob o condão do segredo de justiça, como sói acontecer quando os maiorais são alcançados pelos rigores da lei.

Por fim, podemos estar enganado, mas a voz rouca das ruas cantando "o povo não é bobo, abaixo a rede Globo" faz sentido. E, mais que isso, dá para entender a vocação de serpente da rede quando tem o Governo Federal (petista) sob holofotes, coisa que fica bem flagante nos espumantes comentários de Arnaldo Jabor.

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