sexta-feira, 7 de junho de 2013

Para entender

O aumento
As informações trazidas a público pelo estudante de Direito da UESC, Robenilson Torres, representante do DCE/UESC junto ao Conselho Municipal de Transportes, publicadas no Pimenta, dão conta da irresponsável postura do CMT de Itabuna na condução da avaliação do aumento.

Diz Robenilson: "Presenciamos uma manobra que coloca Itabuna (como sempre) na contramão. De uma forma absurda, na última segunda-feira (03/05) o Conselho Municipal de Transportes aprovou o aumento da passagem".

Alguém, diria, alimentado pelo preconceito de que estudante é encrenqueiro etc., que o representante do DCE/UESC estaria "criando caso". Mas, continuemos a ouví-lo:

"Nesta reunião, que tinha como pauta somente análise da planilha de custos e o início das discussões referentes ao valor da tarifa, foi apresentada pelos empresários do setor uma planilha de custos incompleta, numa primeira análise. Pois a planilha de custo da forma que foi disponibilizada ao Conselho não significa transparência. Porque sem os documentos, sem as informações do fluxos de caixa, sem as notas fiscais que discriminam os valores reais e as marcas dos insumos adquiridos pelas empresas não é possível afirmar que está tudo correto".

"O mais estranho é que, sem nenhuma análise técnica, sem nenhuma discussão na Câmara e sem a discussão da sociedade civil organizada, inclusive das entidades ali representada pelos conselheiros, foi quase unanimidade a aprovação pelo reajuste da passagem".

Nas mãos do prefeito
As denúncias de Robenilson Torres, único integrante do Conselho a votar contra a proposta que não foi avaliada, tampouco discutida, são o que precisa o prefeito Claudevane Leite para negar o aumento pretendido. Até porque o Governo Federal acaba de zerar alíquotas de PIS e Cofins para as empresas de ônibus.

Caso o prefeito tenha a grandeza de assunir a defesa do povo terá o próprio povo em sua defesa.

E caso as empresas resolvam realizar algum boicote tem ele a caneta para simplesmente abrir processo licitatório para novas linhas, como fez Geraldo Simões em sua primeira gestão, quando acabou com o cartel que monopolizava o transporte coletivo em Itabuna e deu outra qualidade ao transporte local.



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