quarta-feira, 24 de julho de 2013

Alerta

Aceso
Todos conhecemos a ação - tão antiga quanto o tempo de existência da escola - de pessoas que levam colega(s) a constrangimento(s). Em tempos pretéritos "inticar", "mangar", "atentar"; hoje, bulling. O comportamento tem encontrado reflexões em torno do quanto pode afetar ou prejudicar psicologicamente uma criança ou adolescente, vida em formação.

Exige acompanhamento especializado. Por ser mais visível no ambiente escolar as instituições de ensino - recomenda a lógica - devem dispor de profissionais especializados em detectar, acompanhar e prevenir/coibir o problema.

No entanto - como ocorre em relação ao assistente social - tem havido uma resistência da organização classista que agrega as denominadas "carreiras do magistério" em reconhecer a importância da presença de um psicólogo ou psicopedagogo no ambiente escolar.

O resultado é o aprofundamento do processo de estafa que acomete o regente de classe e, naturalmente, a repercussão de seu estado na atuação escolar.

O prefeito Fernando Haddad, de São Paulo, sancionou lei que exige a presença de psicopedagogo nas escolas do município, cabendo regulamentar como tal ocorra. A iniciativa do vereador Antônio Goulart encontrou resposta da gestão.

Que outros municípios repercutam a iniciativa. Que bem poderia ser acrescida da presença de assistentes sociais.

Afinal, o alerta está aceso há muito. Sobrecarregar o professor para corresponder à funções para as quais não está habilitado tecnicamente tem sido um dos modos de desqualificar a educação.

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