terça-feira, 16 de abril de 2013

Campus

Em risco
Itabuna vive a falência de lideranças e iniciativas em defesa própria. Os novos limites entre Ilhéus e Itabuna são a prova mais recente disso. Ainda que historicamente estivessem estabelecidos na altura da atual sede da CEPLAC (e há documentos e testemunhas disto) praticamente se encontram dentro do perímetro urbano itabunense.

Não se viu atuação da sociedade local em defesa da realidade e da verdade. Muita conversa, muito garfo e faca soando em jantares e quejandos.

A sede da futura universidade, uma luta histórica de Itabuna (e não se negue a atuação de Geraldo Simões neste particular, desde sua ideia de fazer desta terra extensão da UFBA ainda em meados da década passada, fato frustrado por sua não-reeleição) suscita atualmente propostas as mais estranhas. Todas em prejuízo desta terra.

Bizantina se torna a discussão diante de uma realidade: a região de Ferradas é o local ideal, estratégica e logisticamente, para a instalação do campus grapiúna.

Para os que resistem desconhecem até mesmo a existência do projeto do Centro Industrial de Itabuna-CITA, cuja planta baixa (que se encontra à disposição dos interessados na Prefeitura, se não a jogaram fora os comandantes dos últimos desmandos) poderia muito bem ser tomada como base para as desapropriações necessárias à instalação da nossa Federal.

Quando insistimos no exposto acima é porque conhecemos o fato concretamente. Já tivemos em mãos dita planta, nos idos de 1993/1994.

Tem-nos faltado mesmo é definição. Coisa que parece andar escassa por estas bandas. Como escasso o amor por esta terra em quem por ela devia estar apaixonado.

Há risco de perdermos o campus, não duvidamos. E nesse sentido o espaço ceplaqueano encontraria a melhor acolhida. Uma vitória a mais para Ilhéus.

Que para lá levou o IFBA, que seria em Itabuna, e por cochilo de nossas lideranças no Congresso, derrotada foi pela esperteza do então deputado Raimundo Veloso.


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