sábado, 13 de abril de 2013

Como bruxa

Nada amada
A morte da ex-primeira-ministra Margaret Thatcher encontrou encômios vários, todos enaltecendo as virtudes de sua passagem por quase duas décadas como expoente maior do neoliberalismo planetário, exemplo do rigorismo expresso pela britânica até a derrocada do projeto, que até hoje faz o mundo amargar incertezas.

Podemos entender o que representou para o povo a partir do que pensa dela parcela considerável dos próprios ingleses, o que demonstra que o que andaram publicando por aqui saiu de algum release do gabinete da falecida.

Ativistas anti-Thatcher levaram ao extremo sua atuação e puseram em destaque, como homenagem à Dama de Ferro, uma campanha de vendas da música de O Mágico de Oz, “Ding Dong The Witch is Dead” (Dim Dom a Bruxa Morreu) levando-a a sucesso na parada de melhores da BBC como a mais pedida/tocada. (Do Diário do Centro do Mundo).

O fato deixou a BBC numa saia justa, visto que, emissora do governo, teria que tocar o sucesso que estava no topo das paradas como a música mais vendida. Entre censurar a gravação (não tocando-a) e chicanar a falecida (tocando-a) encontrou o meio termo de executar uns cinco a seis segundos do antigo/novo sucesso das paradas inglesas.

Que se cuide Maria Alice, por aqui denominada por alguns colunistas de “Dama de Ferro”.


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