Ensaios de golpe
O que a imprensa tem divulgado atende a interesses mesquinhos quando dizem respeito às eleições na Venezuela. É reconhecido o processo eleitoral daquele país como dos mais seguros e confiáveis. Os observadores internacionais nada viram que justifique recontagem de votos.
No entanto, o candidato derrotado deseja recontagem de 100% das urnas. Por que 100%?
Por uma razão simples, caro leitor: a legislação eleitoral elaborada por Hugo Chaves determina obrigatória conferência de votos em 30% de urnas escolhidas aleatoriamente. (Coisa que não há no Brasil, onde o voto eletrônico não-impresso inviabiliza qualquer recontagem).
Ora, não bastando ao derrotado a (re)contagem obrigatória em 30% das urnas, ao alegar a necessidade de que tal ocorra na totalidade das urnas sem apresentar um fato concreto que demonstre a existência de fraude, de imediato confessa a lisura do pleito. Sua reação, portanto, visa tulmutuar o processo.
Nossa leitura: mais uma vez os setores conservadores da Venezuela "exigem" um golpe de estado. Esperam contar com apoio dos marines estadunidenses.
Não à toa buscam levar o caos ao país atacando prédios do governo, como o fizeram na província de Barinas, cercam casa de autoridades tocando fogo assim como atacam centros de saúde onde há médicos cubanos.
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